Outro dia conversava com um amigo, o Felipe Fagundes, sobre a crença minha e da Mônica de que toda "equipe", seja do que for, deveria ter um palhaço. Não é uma ideia olhando para o nosso umbigo ou simplesmente em defesa própria, haha, mas constatação a partir da realidade do trabalho que temos desenvolvido, especialmente junto às equipes do Hospital da USP.
E descobri que o Felipe participou ativamente do movimento que ajudou as vítimas da tragédia na serra do RJ, e que levou essa ideia muito além, apresentando a a ideia da "cesta básica de atendimento", que deveria também ser "distribuída" em casos como esse. Copio aqui um pequeno trecho, o artigo completo pode ser lido em: http://sospetropolis.ofatorhumano.com/blog/.
"Acredito que as ONG’s podem começar um trabalho indutor de políticas públicas (chamado advocacy) que atenderão melhor as emergências futuras dos desastres naturais. Por exemplo, assim como a cesta básica de alimentos, poderíamos ter uma cesta básica de atendimento, que para cada 10 ou 20 famílias em um ano teria:
1 psicólogo
1 veterinário
1 nutricionista
1 recreador educacional
1 engenheiro
1 grupo para mutirão imediato de limpeza
1 profissional de desenvolvimento comunitário"
Paiacinha, adorei conhecer vc e sua alegria no HU. Somente pessoas especiais, como vc, são capazes de enxergar uma pequenina fresta de luz no coração dos sofridos e transformar essa frestinha em uma imensa alegria e devolver o sol e a vontade de lutar e viver a essas pessoas!
ResponderExcluirParabéns pelo seu trabalho! É lindo!!
Bjo grande
Cristiane
Psicóloga Chronos IP/USP