quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Contando Causos

Hoje foi um dia muuuito gostoso no HU. Muita gente por lá, ótimos encontros, mas o que eu mais gostei é que, meio sem querer, descobri uma nova abordagem com os pacientes e acompanhantes que rendeu muito: muitas risadas, muitas histórias, muita emoção, muitas descobertas.

Tudo começou quando contei o causo da roupa nova que eu estava usando: um vestido que é da minha mãe, mas que eu achei que ficaria perfeito em mim! Nem era um grande causo, mas daí puxei a linha e a Vera, acompanhante da D. Adélia, contou um causo de quando ela era criança, quando aprendeu a contar com a madrinha. Contou que era D. Adélia quem penteava o seu cabelo e assim, de lembrança em lembrança, fez uma declaração de amor que nos encheu os olhos d'água: D. Adélia é a pessoa que ela mais ama no mundo.

A Amanda estava um pouco tímida, disse que não tinha causo, mas acabou empolgada depois que todo mundo contou o seu. O Rot, por exemplo, partiu um lápis no meio só pra professora não dar bronca no irmão dele, que tinha dito que não tinha lápis para escrever. Acabou levando uma bronca do mesmo jeito, só que do irmão, que não queria lápis nenhum pra não ter que estudar!

E a Maria, mãe dele, que tinha um primo que jogou uma ninhada de ratinhos em cima dela!!!! É, alguns causos foram bem trágicos!

A Silvia, irmã do Rot, contou uma ótima: um dia o pai deles comprou um fogão novinho. Era aquele cuidado todo. Tanto, que quando ela foi quebrar um ovo na borda, levou uma bronca do primo que disse que o ovo ia estragar o fogão!

De causo em causo, fomos nos aprochegando e aconchegando, e foi difícil dizer adeus para aquela turma. Mas mais estava por vir, e achei graça em outro quarto quando percebi que algumas pessoas se lembravam de causos em que tinham acontecidos incríveis coincidências. Isso porque eu AMO coincidências, e faz muito tempo que coleciono! Quero dizer, a Marina coleciona, eu mesma nunca tinha usado. É um pouco como a minha amiga Michele falava ontem à noite: a gente vai adicionando saberes na nossa vida, às vezes nem sabe pra que nem quando vai usar, mas um dia tudo isso vira aquilo!

Agora, graça mesmo eu achei quando descobri uma prima em pleno hospital! É, a dra. Beth Chinello! Afinal, eu não sou a Consuelo Pantufas?


Visual novo, com o vestido roubado da minha mãe!


Prima!!!!

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